segunda-feira, 5 de outubro de 2009

NÚMEROS DA GRIPE NO MUNDO

ESTUDANTES FAZEM CRÍTICAS AO ENADE


O Inep divulgou a lista de estudantes selecionados para realizarem a prova do Enade 2009. Junto com a lista surgem algumas dúvidas e reclamações com relação ao exame. Muitos estudantes não concordam com a avaliação e principalmente com o fato de ser obrigatório.

A estudante do 8° período do curso de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá BH, Patrícia Leris, considera importante a avaliação, uma vez que é a partir daí que a istituição de ensino será avaliada pelo MEC. Já tendo realizado a prova como ingressante, no 2º período do curso, Patrícia diz que está tranquila para realizar a próxima avaliação.

O também aluno do 8º período Cirdis Lopes, concorda com Patrícia sobre a importância da prova mas diz que não vê o resultado dessa avaliação, "os erros e fraquezas que são encontrados devem ser corrigidos, por exemplo, se a partir deste exame, percebe-se a falta de censo crítico em certos cursos, este defeito deveria ser sanado. Mas desde que o exame foi implantado, pelo menos desde que ingressei na faculdade, não vi mudanças, pelo contrário, o ensino é posto em segundo plano. Baseado nisso não entendo sua finalidade."

Os alunos entrevistados se sentem mal orientados quanto ao exame, Cirdis vê a Faculdade Estácio de Sá interessada em adquirir uma boa pontuação apenas para interesse próprio, "se o ensino fosse um dos melhores, não precisaríamos adotar, por exemplo, o modelo das provas do Enade, o fato da faculdade implantar provas, como neste semestre, no mesmo modelo das provas do Enade, só demonstra que ela reconhece suas falhas e que não preparou o aluno no decorrer do curso. Se o ensino oferecido fosse um ensino de ponta, uma boa pontuação seria uma simples consequência do ofício bem exercido pela instituição de ensino."


Ouça a entrevista de Patrícia Leris:




sábado, 19 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O JORNALISMO COMO QUARTO PODER




Esse é o tema que Danielle Almeida, aluna do 7° período de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá BH está trabalhando em seu Projeto Experimental para a primeira etapa do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

O desenvolvimento do assunto está sendo feito em trio, com Jonathas e Daniela Costa, aluna responsável pela escolha do tema.
Essa parceria é uma novidade que aconteceu a partir desse trabalho e que está dando muito certo. “Estamos começando agora e até então está indo tudo bem, acho que vamos fazer um bom trabalho juntos”, comenta Danielle Almeida.

O tema escolhido aborda o poder exercido pelo jornalismo na visão de alguns filmes como: A Montanha dos Sete Abutres, O Quarto Poder e Todos os Homens do Presidente.
Segundo Danielle a indagação do projeto será como o cinema retrata a problemática do poder do jornalismo nesses três filmes.
Como pesquisa teórica a bibliografia utilizada terá, entre outros, os seguintes títulos: O Caso Escola Base, A justiça dos lobos (José Cleves), Os bastidores do poder (fala sobre Collor), A sangue frio. Estas foram indicações do professor Gilvan Araújo, orientador do Projeto.

A aluna deu sua opinião a respeito da pesquisa que está sendo realizada: “Por várias vezes em sua história o cinema se baseou na ficção e em fatos reais para retratar a prática do jornalismo na sociedade. E o grupo acha que é um bom tema para análise. Ao longo da existência do jornalismo pode-se notar que desde o seu princípio existem casos onde a mídia exerce um papel fundamental para desenrolar acontecimentos sociais, seja agindo em benefício da sociedade, como sendo utilizada para apoiar atos ilícitos e desonestos”.


Leia também:

Blog de Danielle Almeida

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

GLOBO E RECORD DUELAM NO HORÁRIO NOBRE


Globo e Record trocam acusações em seus telejornais. Na última quinta-feira as duas emissoras duelaram no horário nobre. A Globo dedicou um bloco do Jornal Nacional sobre as denúncias realizadas contra a Igreja Universal do Reino de Deus e o bispo Edir Macedo. Durante o telejornal a Globo mostrou imagens da divisão de dinheiro doado por fieis.

O Ministério Público de São Paulo acusa o bispo Edir Macedo e mais nove membros da Igreja por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O valor repassado nas doações de fiéis que deveriam ser usados em obras de caridade e melhorias nas igrejas teriam sido desviados para compras de imóveis como carros e uma mansão em Campos do Jordão com 2 mil metros quadrados e 18 suítes, o MP ainda aponta que oito empresas de comunicação teriam sido favorecidas por transferências bancárias da Igreja.

A rede Record para se defender usou o ataque à Rede Globo. Durante o Jornal da Record foi apresentada uma matéria que ao invés de mostrar informações para a defesa das denúncias, apenas atacava a Globo e acusava a emissora de estar incomodada com a concorrência e com a perda de audiência para a emissora, ainda acusou a família Marinho de usar a televisão para um "jogo de interesses" e que "o poder da família Marinho teve origem na ditadura militar".

A Central Globo de Jornalismo publicou nota dizendo que está dando a esse caso o mesmo espaço que daria a qualquer outro caso jornalístico. Já a Rede Record diz que não está atacando ninguém, apenas se defendendo.

Alguns senadores falaram sobre o assunto.
"O país não pode tolerar mais que denúncias como essas não sejam levadas adiante para que tenhamos o país passado a limpo." disse o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). O deputado Raul Jungmann também se manifestou, "exploração da fé é sempre malvinda. A exploração da fé, mercantilização da fé é algo que não pode acontecer, porque é como vender ou comprar o que é sagrado, o que é de Deus, e isso é indisponível."

Já o deputado Bispo Rodovalho (DEM-DF) da bancada evangélica defendeu as ações da igreja. "A igreja tem a prerrogativa constitucional de usar qualquer instrumento para pregar o evangelho, conquanto aquilo esteja no nome da igreja, com os objetivos claros e definidos para os fieis daquele fim que será cumprido."

Saiba mais:

Jornal da Record - Record x Globo
Guerra da TVs: Record assume dízimo e Globo vai ao congresso
Emissora de televisão nega superfaturamento